Arquitetura Inteligente
Startup - Incubadora de Negócios ESPM
Our Story
Redefinindo Espaço, Experiência e Tomada de Decisão no Ambiente Construído
A Arquitetura Inteligente nasceu não apenas como uma startup, mas como uma pergunta: e se pudéssemos transformar a forma como as pessoas vivenciam espaços que ainda não existem? Fundada no último ano da minha graduação, em parceria com meu colega Carlos, a iniciativa rapidamente evoluiu de um projeto acadêmico para uma plataforma premiada e testada no mercado — que já começou a transformar os setores de arquitetura, construção civil e incorporação imobiliária desde dentro.
Apresentamos a ideia na XII Feira de Empreendedorismo da ESPM, onde conquistamos o primeiro lugar e fomos imediatamente aceitos na incubadora de negócios da instituição. Mais do que reconhecimento, recebemos validação — dos usuários, do mercado e de nós mesmos — de que estávamos resolvendo um problema ao mesmo tempo urgente e estrutural.
No centro da Arquitetura Inteligente (ArqInt) está a missão de enfrentar uma ineficiência histórica do setor imobiliário: o alto custo financeiro e ambiental dos showrooms físicos — estruturas temporárias criadas apenas para vender uma ideia, e que são descartadas logo após a venda. Esses espaços, além de caros e descartáveis, oferecem pouca conexão emocional com o cliente.
Visualizamos outro caminho. Desenvolvemos uma plataforma de arquitetura virtual que une tecnologia imersiva, simulação comportamental e inteligência artificial, substituindo os espaços físicos por ambientes digitais interativos, navegáveis e emocionalmente impactantes. Agora, qualquer pessoa pode explorar um projeto em fase de desenvolvimento — em tempo real, de qualquer lugar do mundo, sem depender de tijolos, concreto ou localização geográfica.
O que oferecemos não é apenas virtualização — é transformação. A ArqInt transforma a experiência de compra e venda de imóveis de um exercício de imaginação para uma experiência sensorial concreta. Não pedimos que o cliente imagine — damos a ele as ferramentas para sentir o que aquele espaço será: sua luz, sua atmosfera, sua escala, sua acústica. Substituímos a observação passiva pela compreensão ativa. E com isso, aceleramos a confiança e a tomada de decisão.
Ao mesmo tempo, integramos inteligência artificial para aprimorar continuamente essa experiência. A cada navegação, captamos dados sobre o comportamento do usuário: como ele se move no ambiente, onde hesita, o que explora primeiro, quanto tempo permanece. Essas informações alimentam decisões mais inteligentes em design, marketing e vendas. Cada interação se transforma em insight. Cada passeio virtual nos ensina mais sobre o que as pessoas valorizam — e o que as conecta emocionalmente com um espaço.
Nosso objetivo não é apenas tornar o processo mais eficiente — é mudar o mindset de todo um setor. Acreditamos que a arquitetura imersiva pode ser mais sustentável, mais inteligente e mais humana. Pode eliminar desperdício, reduzir custos e abrir novos caminhos para contar histórias, tomar decisões e imaginar possibilidades.
Isso não é um futuro distante. Já está acontecendo.
A Arquitetura Inteligente representa uma filosofia tanto quanto uma plataforma — a crença de que projetar é fazer sentir, não apenas fazer ver. Que decisões devem se basear na experiência, não na especulação. E que a tecnologia, quando usada com empatia, pode transformar a forma como criamos os espaços que moldam nossas vidas.
Esse projeto me ensinou o poder de unir pensamento sistêmico, design imersivo e comportamento humano em um único produto. E mais: revelou com clareza o que quero construir daqui para frente — não apenas ferramentas que simulem a realidade, mas tecnologias que elevem a forma como vivemos, decidimos e imaginamos o que é possível.
Eventos
Construtech
Evento de Construção Civil e Tecnologia
Apresentando o Futuro do Mercado Imobiliário: Onde Visão Encontra Imersão
Em março de 2019, a Arquitetura Inteligente (ArqInt) foi convidada a apresentar seu trabalho na ConstruTech, o principal evento brasileiro de inovação em construção civil e tecnologia. Mais do que uma feira, essa participação marcou um momento decisivo em nossa trajetória — um espaço onde apresentamos não apenas um produto, mas uma filosofia: a de que a arquitetura deve ser vivenciada, não apenas imaginada.
O ponto central da nossa apresentação foi o lançamento do Apartamento Conceito, um protótipo revolucionário que reimaginou a forma como projetos arquitetônicos são apresentados, compreendidos e comercializados. Desenvolvido inteiramente em realidade virtual, o modelo permitia que visitantes — de investidores a engenheiros, de arquitetos a incorporadoras — explorassem um ambiente residencial imersivo utilizando os avançados headsets HTC Vive.
Mas aquilo era mais do que uma demonstração técnica. Era um convite para repensar como nos relacionamos com o espaço.
Ao entrarem no ambiente virtual, os participantes não estavam observando uma simulação — estavam caminhando pelo futuro. Desde os acabamentos sofisticados até as condições variáveis de luz natural e o fluxo espacial, cada detalhe do apartamento era renderizado em tempo real. O visitante podia navegar intuitivamente, avaliar os elementos do projeto com clareza emocional e experimentar o espaço como se ele já tivesse sido construído.
“Essa foi a primeira vez que realmente senti um espaço antes dele existir,” comentou um arquiteto ao tirar o headset — uma frase que ouvimos repetida inúmeras vezes ao longo do evento.
Durante os dias de exposição, mais de 1.000 visitas imersivas foram realizadas — cada uma delas não apenas como uma demonstração, mas como um diálogo sensorial. Fomos reconhecidos como um dos expositores mais inovadores da feira — não apenas pela tecnologia em si, mas pela nossa visão: tornar a narrativa arquitetônica imersiva um novo padrão no mercado imobiliário.
O Apartamento Conceito não apenas chamou atenção — ele marcou uma virada. Demonstrou que compradores, incorporadoras e projetistas estão prontos para uma forma mais profunda, intuitiva e sensível de se envolver com a arquitetura. Uma forma onde decisões não são baseadas apenas em plantas ou renders, mas em experiências vividas. Provamos que a tecnologia, quando aliada à sensibilidade estética e à intenção narrativa, pode preencher o abismo entre o conceito e a convicção.
A ConstruTech não foi apenas um marco para a Arquitetura Inteligente — foi uma prévia do que está por vir. Um lembrete de que o futuro da arquitetura não é definido apenas pelo que construímos, mas por como permitimos que as pessoas imaginem o que está por vir. A cada headset removido, a cada reação registrada, avançamos um passo na direção de transformar não apenas os espaços — mas a maneira como decidimos habitá-los.
XII Feira de Empreendedorismo ESPM
1º Lugar na Feira de Empreendedorismo ESPM
Onde uma Visão se Tornou um Negócio
Vencer o primeiro lugar na XII Feira de Empreendedorismo da ESPM foi mais do que um momento de reconhecimento — foi o início de um movimento. Marcou a estreia pública da Arquitetura Inteligente (ArqInt) como startup, e a transformação de um protótipo acadêmico em uma plataforma com potencial real de ressignificar a forma como enxergamos, sentimos e decidimos sobre os espaços arquitetônicos.
No centro da nossa apresentação estava um software de virtualização de ambientes em Realidade Virtual — uma ferramenta que permitia ao usuário explorar e vivenciar empreendimentos imobiliários ainda não construídos como se já estivessem prontos. Nosso objetivo não era apenas visualizar arquitetura. Era torná-la palpável antes de ser real, permitindo que as pessoas sentissem o que estavam sendo convidadas a adquirir.
A feira nos ofereceu o palco — e o público nos ofereceu a validação. Ao longo do evento, participantes exploraram um apartamento protótipo com headsets de VR. Caminhavam por ambientes em escala real, experimentando materiais, luz natural e disposição dos espaços em tempo real. Integramos recursos como simulação de luz ao longo do dia, transições interativas entre variações de planta, e paisagens sonoras responsivas, que mimetizavam a acústica de cada cômodo.
“Nunca imaginei querer comprar um espaço só por tê-lo visitado em realidade virtual — até agora,” comentou um visitante, ainda com o headset no rosto, claramente tocado pela experiência. Esse momento ficou comigo. Porque ali deixou de ser sobre tecnologia. Era sobre confiança.
Ao longo da feira, nosso estande se tornou mais do que uma demonstração — tornou-se um destino. Professores permaneceram mesmo após suas visitas oficiais. Investidores retornaram mais de uma vez. Colegas de turma traziam amigos de outras faculdades. Havia um sentimento coletivo de que não estávamos apenas apresentando algo novo — estávamos convidando as pessoas a entrarem nesse novo mundo.
Quando nosso projeto foi eleito o mais inovador e impactante do evento, não foi apenas uma validação técnica — foi um sinal de que havíamos tocado algo essencial. De que a narrativa arquitetônica, quando imersiva, pode influenciar comportamento, inspirar decisões e substituir métodos obsoletos de apresentação no setor imobiliário.
A premiação também nos garantiu uma vaga na Incubadora de Negócios da ESPM, onde a ArqInt daria início oficial à sua jornada empreendedora. Mas, mais do que o prêmio, o que conquistamos foi convicção — a certeza de que o que estávamos construindo não era apenas impressionante, mas necessário.
A XII Feira de Empreendedorismo da ESPM foi mais que um marco. Foi uma revelação. Mostrou-me que o futuro do design não vive apenas nos desenhos — ele vive na emoção, na memória e na presença. Lançou uma empresa, sim — mas mais do que isso, lançou uma crença:
Que a arquitetura pode falar antes de ser construída. E que a inovação começa no instante em que temos coragem de contar essa história de um jeito novo.
2019 Empreenda Santander
50 Projetos Selecionados - Brasil Universitário Empreendedor
Houve um momento — logo antes de começar o pitch — em que olhei para a sala e percebi que não estávamos apenas apresentando um software. Estávamos apresentando uma nova maneira de fazer as pessoas confiarem na arquitetura. Atrás de mim estavam linhas de código e noites sem dormir. À minha frente, professores, investidores e tomadores de decisão. No silêncio que antecedeu a primeira palavra, senti com clareza: aquilo já não era mais um protótipo. Era uma responsabilidade.
Entre mais de 3.000 iniciativas de todo o Brasil, a Arquitetura Inteligente foi selecionada como uma das 50 startups universitárias mais promissoras do país, reconhecida no Empreenda Santander 2019 — uma iniciativa nacional que celebra as ideias mais transformadoras nascidas dentro do ecossistema acadêmico.
Nosso projeto, enraizado no desejo de fechar o abismo emocional entre cliente e espaço, apresentou uma nova estrutura conceitual que chamamos de Immersive Decision Architecture™. Por meio de ambientes virtuais que simulam luz, materialidade e experiência espacial, desenvolvemos uma ferramenta que substitui a especulação por clareza sentida — permitindo decisões imobiliárias mais confiantes, sustentáveis e centradas no ser humano, antes mesmo de se colocar o primeiro tijolo.
Durante a competição, os visitantes percorreram nossos espaços virtuais — não apenas os visualizaram, mas os habitaram. Ao explorar diferentes opções de projeto em tempo real, não estavam apenas testando funcionalidades — estavam criando vínculo. Um investidor, no meio da visita imersiva, parou e disse:
“Parece que esse espaço já é meu.”
Naquele instante, compreendi que não estávamos vendendo tecnologia. Estávamos devolvendo autonomia.
Lembro até hoje da adrenalina no peito — não de medo, mas de convicção. Não estávamos ali para impressionar. Estávamos ali para oferecer uma nova linguagem para a arquitetura — baseada em confiança, empatia e interação.
O que começou como uma startup de sala de aula logo cruzou fronteiras. Após uma criteriosa avaliação do potencial de inovação e relevância social de cada projeto, a Santander Universidades Brasil escolheu a Arquitetura Inteligente para representar o país no Santander X Global Award — uma vitrine global das startups universitárias mais visionárias do mundo.
Representar o Brasil naquele palco não foi apenas uma honra — foi uma declaração. De que a inovação não nasce só no Vale do Silício. Ela pode nascer em São Paulo. Em um dormitório. Nas mãos de estudantes que acreditam que código é uma forma de compaixão, e que o design pode começar com dignidade.
Costumo dizer que o Brasil é uma terra de ritmo e resiliência — e ambos são essenciais para construir algo que dure. Na Arquitetura Inteligente, carregamos esse ritmo em nossas interfaces, e essa resiliência em nossa missão. Acreditamos que ferramentas imersivas não devem apenas ajudar as pessoas a ver — devem ajudá-las a decidir, acreditar e pertencer.
Imaginamos um futuro em que 10.000 decisões imobiliárias sejam tomadas com mais clareza, menos desperdício e mais verdade emocional. Onde o design não seja apenas mostrado, mas sentido. E onde os clientes, pela primeira vez, digam:
“Sim — esse espaço me entende.”
O Empreenda Santander foi mais do que uma competição. Foi um ponto de virada. Ensinou-me que a inovação não se mede em funcionalidades, mas em impacto que move pessoas. Que o futuro da arquitetura começa quando paramos de desenhar para as pessoas — e passamos a construir com elas.
Naquele momento, eu não apresentei apenas um produto.
Eu declarei uma crença:
Que a arquitetura pode falar antes de ser construída — e quando fala, o mundo escuta.
Estratégias de Negócio
Palestra sobre metodologia e estratégias de negócio Canvas.
Em uma palestra magna realizada na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), a Arquitetura Inteligente foi convidada a apresentar sua base estratégica — não apenas como um modelo de negócios, mas como um sistema vivo de criação de valor. Originalmente concebida como uma apresentação sobre o Business Model Canvas, a sessão rapidamente evoluiu para um diálogo completo de inteligência de negócios, conectando teoria empreendedora com execução prática no mundo real.
Em vez de tratar o Canvas como um diagrama estático, utilizamo-lo como um motor narrativo — uma ferramenta capaz de ajudar os participantes a compreender como clareza estratégica, empatia pelo cliente e inovação técnica se entrelaçam na construção de empresas duradouras. Cada bloco tornou-se um estudo de caso em si: não apenas o que fazemos, mas por que isso importa, como aprendemos, e para onde isso nos leva.
Começamos pelos Segmentos de Clientes, destacando como a Arquitetura Inteligente atende a um espectro de stakeholders — de incorporadoras que buscam ferramentas imersivas para vendas na planta, a usuários finais que desejam mais autonomia nas decisões arquitetônicas, até instituições que estão repensando a forma como os espaços são concebidos. A segmentação apresentada não era teórica — era vivida, testada, mensurada.
Nossa Proposta de Valor foi reformulada não como um simples enunciado, mas como uma experiência: Immersive Decision Architecture™ — uma metodologia que une emoção, lógica e simulação para ajudar as pessoas a confiar nos espaços que escolhem. Demonstramos como esse conceito reduz ciclos de venda, fortalece a credibilidade da marca e transforma incerteza em clareza.
Em seguida, abordamos os Relacionamentos com Clientes, enfatizando a importância da personalização, da co-criação e da análise pós-experiência — provando que arquitetura não se vende apenas: ela se memoriza. Exploramos nossos Modelos de Receita, não apenas como fontes de renda, mas como reflexos de um negócio projetado para escalar com ética e inteligência.
Examinamos os Recursos-Chave — desde a inteligência emocional aplicada à nossa experiência de usuário até a infraestrutura técnica que sustenta nossas simulações. Cada componente foi alinhado a uma crença central: de que a estratégia deve ser tão humana e dinâmica quanto os produtos que ela sustenta.
O que tornou a palestra memorável não foi apenas seu conteúdo, mas seu tom. Não foi uma apresentação tradicional. Foi uma conversa sobre arquitetura, empreendedorismo e o futuro da tomada de decisão. Conectou-se com estudantes de publicidade e comunicação não pelo jargão, mas pela visão. Falamos não apenas como fundadores, mas como designers de sistemas — traduzindo estruturas complexas em práticas acionáveis e guiadas por propósito.
No fim, a sessão se transformou em algo maior que um percurso pelos mecanismos de negócios — foi uma verdadeira masterclass sobre como ideias se tornam modelos, modelos se tornam empresas, e empresas se tornam movimentos.
Na Arquitetura Inteligente, acreditamos que a forma como você constrói faz parte daquilo que está construindo. Que até mesmo seu modelo de negócios deve carregar seus valores, sua empatia e sua história. A palestra na ESPM foi nossa oportunidade de compartilhar essa crença — e de lembrar os criadores do futuro de que empreender não é apenas entregar um produto. É desenhar o padrão invisível por trás dele.
Projetos
Projetos Embrionarios da Empresa
Virtualização de Ambientes
Projeto Final
Realidade Virtual
Tour Virtual Prova de Conceito
House Project
Casa Virtual Prova de Conceito