Experiência Internacional
Yale University
Summer English Course & Cultural Exchange Program
Onde a Linguagem se Tornou Liderança
Ao chegar ao campus da Universidade de Yale, esperava aprimorar meu inglês. Mas o que encontrei foi algo muito mais transformador: uma sala de aula viva, composta por perspectivas globais, onde a comunicação não era apenas uma habilidade, mas uma forma de presença — um caminho para compreender, conectar e, acima de tudo, liderar.
Após avaliações iniciais, fui colocado na turma de nível avançado, ao lado de colegas da França, Rússia, Turquia, China e Japão. O que nos unia não era o idioma nativo, mas o desejo comum de sermos compreendidos — e de compreender o outro. A sala de aula tornou-se um ecossistema de sotaques, histórias e ideias. Entre debates, relatos e conversas espontâneas, aprendíamos — não apenas com o conteúdo, mas uns com os outros.
As aulas iam muito além da gramática. A linguagem era explorada como uma ferramenta viva — por meio de reflexões culturais, discussões filosóficas e momentos de humor compartilhado. Aprendemos que o vocabulário importa, mas o tom, o ritmo e o silêncio também dizem muito. Não estávamos apenas melhorando o inglês. Estávamos praticando empatia, diplomacia e vulnerabilidade intelectual em tempo real, cruzando fronteiras de origem e de pensamento.
Yale, por si só, foi um segundo professor. Entre as aulas, explorei a arquitetura imponente do campus — onde torres góticas dialogam com salas modernas — e estudei em bibliotecas que pareciam santuários do pensamento. Participei de oficinas artísticas, inclusive de uma em que pintei uma tela que conservo até hoje. Joguei futebol com colegas de diferentes continentes, onde a linguagem comum era o riso, a estratégia e a colaboração espontânea.
O programa começou como um curso de inglês, mas se tornou algo muito maior: um exercício de cidadania global. Aprendi que fluência não se mede apenas por palavras, mas por escuta, adaptação e a capacidade de construir significado entre diferenças. Aprendi a ler não só frases, mas contextos. A falar com presença. A abrir mão da perfeição em favor da conexão.
Ao final da experiência, não era apenas mais articulado — estava mais atento. Sabia me mover por ambientes complexos, comunicar com clareza entre culturas e expressar ideias com intenção e cuidado.
Aquele verão não apenas me ajudou a encontrar minha voz em inglês — ele me mostrou o propósito mais profundo da linguagem: construir pontes, compartilhar verdades e liderar a partir da compreensão.

Summer Exchange Challenges
Yale University
Onde a Independência se Tornou Identidade
Morar sozinho em um dormitório em Yale, cercado por rostos desconhecidos e ruas ainda não mapeadas por minha experiência, foi meu primeiro verdadeiro encontro com a independência. Aquilo que começou como um programa de idiomas logo se revelou uma jornada de autoconfiança, adaptação e crescimento intercultural.
Nos primeiros dias, até me localizar no campus parecia assustador. As torres góticas, os gramados amplos e os corredores labirínticos tornavam a navegação um desafio. Certa vez, me perdi ao procurar uma sala de aula — e, na busca pelo destino, encontrei algo ainda mais valioso: conexão. Um grupo de estudantes internacionais me ajudou naquele momento, e acabaram se tornando alguns dos meus maiores aliados durante a experiência. Aquela pequena vulnerabilidade me ensinou uma verdade que levo comigo: pedir ajuda é o início da construção de pertencimento.
As refeições nas agitadas cafeterias de Yale traziam seus próprios aprendizados. Escolher o que comer, encontrar um lugar para sentar, iniciar uma conversa em uma segunda língua — cada refeição era um pequeno ato de coragem. Com o tempo, comecei a cozinhar por conta própria e usar esse momento para conversar com outros colegas. As rotinas, antes desafiadoras, tornaram-se espaços de conforto e pequenas vitórias diárias. Descobri que linguagem não é apenas técnica: é ritmo, presença e disposição para estar com o outro.
Explorar a cidade de New Haven também foi parte importante desse processo. Caminhar pelas ruas, descobrir livrarias e cafés, conversar com moradores locais — tudo isso expandiu minha visão de mundo e aprimorou meu inglês de forma prática e natural. Cada pequena conquista — fazer um pedido, pedir informações, entender uma piada — fortalecia minha autoconfiança.
Convivendo com estudantes de diferentes países, aprendi que viver a diversidade é, ao mesmo tempo, desafiador e profundamente recompensador. Divergíamos em hábitos, valores e códigos de comunicação, mas nos encontrávamos na curiosidade mútua. Essas trocas silenciosas, esses gestos de escuta e respeito, foram os maiores professores de inteligência cultural que já tive.
Os desafios que enfrentei naquele verão não estavam nas provas, mas na vida cotidiana — no silêncio dos corredores, na escolha de sentar-se ao lado de alguém novo, na coragem de ser estrangeiro e, ainda assim, inteiro. Saí dessa experiência não apenas mais fluente em outro idioma — mas mais fluente em mim mesmo: mais seguro, mais atento, mais pronto para viver no mundo com presença e autenticidade.

Um Vislumbre do Amanhã
Journey to Innovation: A Tour of Harvard and MIT
Onde a Aspiração se Tornou Direção
Durante minha imersão em Yale, participei de uma viagem cultural a Boston — planejada para expandir horizontes, mas que acabou expandindo algo ainda mais profundo: minha visão de futuro. Ao caminhar pelos campi do MIT e de Harvard, dois dos centros acadêmicos mais influentes do mundo, percebi que eles não estavam distantes — estavam à vista.
No MIT, a energia era palpável. Estudantes discutiam ideias em grupos no gramado, enquanto os corredores pareciam pulsar com invenção e ambição. Passamos diante da escultura do Alquimista, e lembro de ter tirado uma foto — mas mais do que uma imagem, foi um marco simbólico. Naquele instante, senti algo inesperado: pertencimento. Não era admiração distante, era sintonia. Eu me vi ali — estudando, construindo, contribuindo.
Em seguida, fomos para Harvard, onde a atmosfera era diferente, mas igualmente poderosa. Se o MIT era movimento, Harvard era gravidade. As fachadas de tijolos vermelhos, os caminhos arborizados, as bibliotecas centenárias — tudo respirava história. Caminhar pelo Harvard Yard foi como entrar em um lugar onde o pensamento se torna responsabilidade. E, mais uma vez, não senti distância. Senti chamado. Imaginei não apenas estar ali, mas participar, propor, somar.
Exploramos também as livrarias e o centro histórico de Boston, finalizando o dia com uma caminhada à beira-mar. No dia seguinte, uma visita surpresa ao Six Flags New England trouxe uma leveza inesperada. Como fã de Roller Coaster Tycoon, viver na realidade um dos parques que marcaram minha infância foi surreal. A adrenalina dos brinquedos, a euforia dos colegas de várias nacionalidades, a alegria pura — tudo isso serviu de lembrete: alegria e aspiração podem coexistir.
Aquela viagem não me deu respostas. Ela me deu clareza. Vi de perto os lugares onde as grandes perguntas do mundo são feitas — e comecei a me preparar para respondê-las. Entendi que instituições como Harvard e MIT não são destinos inalcançáveis. São pontos de chegada para quem caminha com propósito.
Mais do que fotos ou memórias, voltei com uma convicção: que meu lugar é onde o pensamento é audacioso, onde o rigor é bem-vindo, e onde a contribuição é um dever. E que um dia, eu não apenas voltarei lá — eu estarei lá, para somar.















































